sexta-feira, 5 de outubro de 2007




Figura 2. Bomba para transportar o bagaço até a prensa.Fonte: Catálogo Enobrasil
O mosto extraído sem auxílio da prensa dá origem ao vinho gota, enquanto o mosto obtido da prensagem origina o vinho-prensa, que representa, aproximadamente, 15% do volume total. Geralmente, são separados dois tipos de vinho-prensa. Na primeira prensa, com pressão suave, é extraído o vinho tinto de melhor qualidade e, na segunda prensa, com pressão mais intensa, é extraído o vinho de menor qualidade, caracterizado pelo gosto adstringente, amargo e herbáceo.
Prensagem
A prensa descontínua vertical (Figura 3), que utiliza a força hidráulica, com capacidade para 500 kg é o equipamento mais recomendado para a prensagem.
Calcula-se que, para cada recipiente com 3.500 kg de uva sem a ráquis, sejam extraídos entre 500 kg a 600 kg de parte sólida, ou seja, entre 15% a 18% do total da uva. Depois de prensada, a parte sólida - matéria-prima para elaboração da graspa - é colocada em silo apropriado, para completar a fermentação alcoólica.
O mosto obtido da descuba, mais o da primeira prensagem, deve ser colocado em recipiente de aço inoxidável de 5.000 L de capacidade, para completar a fermentação alcoólica. Nessa fase, o mosto apresenta ainda entre 15 e 25 g/L de açúcar residual, que deve ser transformado em álcool pelas leveduras. É importante que esse recipiente permaneça cheio, com uma válvula na parte superior para a saída do dióxido de carbono. O vinho obtido do mosto de segunda prensa deve ser colocado para fermentação em recipiente separado do destinado à destilação.

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